Hoje resolvi apresentar-vos um livro - O dia em que te esqueci de Margarida Rebelo Pinto.
Eu comprei este livro para apresentar no ano passado na aula de português e, salvo erro li-o num dia.
Vou começar por vos fazer um pequeno resumo do livro e depois faço uma apreciação crítica. Espero que gostem ;)
Resumo do livro:
Este livro é escrito por Margarida Rebelo
Pinto em forma de carta, é dirigida a um homem que amou profundamente e pelo
qual sofreu bastante.
Quando a autora se apercebe que,
finalmente, tinha esquecido o grande amor da sua vida, sente necessidade de lhe
escrever uma carta como forma de desabafo, de despedida, para poder ficar em
paz consigo própria, para ter a certeza que nada ficou por dizer.
Ao longo do livro a autora,
não faz mais do que um resumo do que foi a sua vida, após ter conhecido o homem
que lhe roubou o coração, por uns longos e dolorosos cinco anos.
Margarida vai descrevendo os momentos
mais marcantes dessa sua relação, as separações e aproximações entre ambos, os
sentimentos que a perturbavam, as duvidas que sentia, o que pensava, a vontade
de lutar por este amor, bem como a falta que dele sentia.
Neste livro, fala também daquilo que
muitas pessoas fazem, a procura de um novo amor para esquecer o antigo, mas as
suas relações são um fracasso. Margarida percebe que enquanto amar uma pessoa,
nunca vai conseguir amar outra.
Por fim, encontra a felicidade ao
lado de um novo amor, é aí que Margarida, percebe que o dia em que esqueceu
aquele antigo amor, foi exactamente o dia em que começou a amar outra pessoa.
A minha apreciação crítica:
A minha apreciação crítica:
Considero que este
livro pode ser uma lição de vida em dois aspectos: não vale a pena dizer -"tenho
de te esquecer" se não for mesmo essa a nossa vontade, é necessário que se
queira muito, neste caso a autora não queria "Quem sabe um dia também dissolva a tua imagem da minha memória e eu
consiga finalmente esquecer-me de ti. Não é o que quero; porém, era o que
deveria fazer.”. O outro aspecto que se pode retirar deste livro é que, a
procura de um novo amor para esquecer o antigo, não é solução. O amor não deve
ser forçado, deve acontecer naturalmente.
A autora força-se a gostar de alguém,
que está disposto a fazer tudo por ela. Gosta dele por aquilo que ele lhe dá,
aquilo que o seu antigo amor nunca lhe dera. Gosta do seu romantismo. "Todas as vezes, sem excepção, que ele me
esperou numa estação de comboios ou num aeroporto, oferecia-me flores. Rosas
encarnadas, muitas.”, "Este homem, que me queria dar o mundo, oferecia-me
chocolates sempre que estávamos juntos.”, "Era um romântico compulsivo, e
aqueles gestos causaram um enorme impacto, até porque este tipo de gentileza,
ou outras, nunca as tiveste comigo.”.
Na minha opinião, a autora sonhou
sempre muito alto, criou muitas expectativas em torno daquela relação, desde
cedo pensava em constituir família com aquele homem. Comprou uma casa nova como
forma de lhe dizer o quanto o amava, pensando que lhe traria felicidade.
Achava
que conseguia mudá-lo, fazê-lo vencer os seus medos e as suas inseguranças mas,
ele próprio é que tinha de encontrar a chave para sair do labirinto. " O teu labirinto não te permite deixar que
aqueles que te amam se aproximem mais do que aquilo que consideras seguro para
ti", "A tua chave está dentro de ti (…)"
"O que queres verdadeiramente da tua
vida?"- esta será a grande pergunta deste livro, à qual a autora não
obteve resposta.
Espero que gostem meninas, aconselho às mais românticas a lê-lo, vale mesmo a pena.
Beijinhos Ƹ̵̡Ӝ̵̨̄Ʒ
Espero que gostem meninas, aconselho às mais românticas a lê-lo, vale mesmo a pena.
Beijinhos Ƹ̵̡Ӝ̵̨̄Ʒ
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